Dr. Marcelino Ibrahim

Médico Urologista

Balanopostite, higiene genital e fimose

Coceira, dor e irritação na cabeça do pênis podem ser alguns dos sintomas

Balanite, postite ou balanopostite são termos utilizados para situações inflamatórias da glande (popularmente conhecida como “cabeça do pênis”), do prepúcio (pele que recobre a glande) ou de ambas, respectivamente.

Tanto em adultos quanto em crianças a balanopostite pode ser originada de higiene inadequada, dermatite irritante de contato, trauma local, infecção bacteriana ou fúngica (cândida albicans).

A falta de hábitos regulares de higiene do pênis pode levar ao acúmulo de uma substância esbranquiçada, o esmegma (associação de células mortas descamadas e óleos corporais), que em ambiente propício pode levar à multiplicação de micro-organismos causando inflamação/infecção.

O estreitamento no prepúcio impedindo a exposição da glande (fimose) pode resultar em dificuldade de manter uma higiene adequada e acarretar acúmulo de esmegma. Também pode ser causado pelo contato com substâncias presentes em produtos de higiene (sabonetes, cremes e xampus) e produtos farmacêuticos (como pomadas e medicamentos). O contato direto com alguns tipos de tecido também pode desencadear o problema. Vale ressaltar que infecções sexualmente transmissíveis (gonorreia, herpes e sífilis) podem estar associadas ao quadro.

Fatores de risco

Pacientes com diabetes, obesidade, baixa imunidade têm um risco aumentado de desenvolver a balanopostite.

O quadro clínico é caracterizado por prurido (coceira), dor, calor e irritação dessas estruturas. Também pode ocorrer a descamação da pele e da mucosa, pus e cheiro desagradável. Em casos mais severos, outras alterações da pele como úlceras e fissuras (rachaduras), acentuando ainda mais o quadro de dor, podem estar presentes.

O diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, não é obrigatória a realização de exames para definir a doença. Quando necessário, os exames visam a identificar o agente causador e estabelecer um tratamento mais adequado.

O tratamento inclui melhora nas medidas de higiene, remoção dos agentes irritantes, antibióticos e antifúngicos tópicos e corticoides tópicos de baixa potência. Nos pacientes com fimose, o tratamento cirúrgico (postectomia/ circuncisão) que visa à retirada do prepúcio pode ser curativo.

Nos pacientes em que a fimose está presente, não se orienta a realização de massagens, visto que esse tipo de conduta não resolve o problema e, pior que isso, pode resultar em parafimose (situação na qual o prepúcio depois de retraído não volta para a posição original), sendo necessário tratamento de urgência para evitar maiores complicações.

SBU

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